Quem nunca se irritou com aquelas máquinas de prêmios em que a garra
nunca consegue puxar a pelúcia, por mais que você tenha estudado
dezenas de estratégias para o sucesso? Pois saiba que o problema nunca
foi a sua falta de habilidade, mas sim a inexistência de honestidade
nas pessoas, já que esse tipo de brinquedo é feito para que não existam
vencedores — exceto o dono da loja.
Não que ninguém suspeitasse disso, mas é sempre um impacto quando a
infância de muita gente é arruinada dessa forma. A denúncia foi feita
pelo proprietário de uma dessas máquinas, que afirma que as garras são
projetadas de modo que tudo aquilo que for pego, escorregue. Em
mensagem publicada no site Reddit, ele explicou que as pontas que
deveriam prender o brinde são propositalmente mais finas — algo feito
exatamente para não oferecer nenhum tipo de firmeza na pegada.
Mais do que isso, ele alega que o próprio sistema que controla esses
brinquedos é programado para se adequar às leis locais no que diz
respeito aos jogos de azar. Segundo ele, na Califórnia a regulamentação
diz que as máquinas devem premiar o jogador uma vez a cada 12 rodadas,
enquanto em Nevada, as tentativas aumentam para 15.
Desse modo, sempre que esse número se aproximava desse limite, a
força aplicada pela garra era diferente, de modo que o jogador consegue
levar seu brinde. De acordo com o relato do rapaz, sua máquina exercia,
em 11 das 12 tentativas, uma pressão que variava entre 4 e 6 PSI. No
entanto, bastava chegar à 12ª chance para que o valor subisse para 9 e
11 PSI — levando em consideração que 10 PSI é o valor mínimo para
conseguir um brinquedo.
E no Brasil? É difícil dizer exatamente qual a forma com que as
famosas garras funcionam por aqui ou se há alguém controlando a pressão
em cada rodada. Por isso, o ideal é não confiar na sorte e tentar
evitar esse tipo de brinquedo. Quer uma pelúcia? Procure uma loja em
que o retorno seja garantido.
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